LED azul vem sendo utilizado na fisioterapia pélvica para tratar a região vaginal e vulvar. Através de um dispositivo intracavitário composto de diodos que emitem LED na cor Azul de 390 a 405 nm é possível tratar as alterações vaginais e vulvovaginites.
Segundo diversos estudos publicados O led AZUL tem ação fungicida e bactericida. Essa ação do LED por apresentar um efeito de morte celular de microorganismos não propicia resistência microbiana sendo uma vantagem sobre medicações utilizadas atualmente. Outras vantagens são o baixo risco e o fato de não proporcionar nenhum tipo de dor ou desconforto à paciente.
Disfunções que podem ser tratadas com LED Azul
- CANDIDÍASE
- VAGINOSE BACTERIANA
- ATROFIA VULVOVAGINAL (Síndrome Geniturinária da Menopausa)
- ESTENOSE VAGINAL
- CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
É considerada a segunda infeção vaginal mais prevalente, 5% das mulheres apresentam que tem infeção por cândida apresentam recorrência, tendo em média 4 episódios por ano. A infecção é causada em 85% dos casos por Candida Albicans, os sintomas mais comuns são coceira intensa, corrimento vaginal, dor na relação sexual, inchaço na região da vulva, dor e ardência para urinar.
SINDROME GENITO URINARIA DA MENOPAUSA (SGUM)
Este termo inclui diversas alterações na região vulvar e vaginal, além de modificações funcionais urinárias e da função sexual da mulher.
Os principais sintomas são : secura vaginal, diminuição da sensibilidade, sensação de queimação e dor na relação sexual, prurido, dor intróito vaginal e flacidez vaginal
50% das mulheres na pós-menopausa são afetadas, mas essa síndrome também pode afetar até 15% das mulheres na pré-menopausa.
Estudos indicam que o LED azul intravaginal por seus efeitos circulatório, regenerativo, bactericida e anti- inflamatórios, é um tratamento seguro e eficaz para SGUM. As pacientes reltam melhora na sensibilidade, na lubrificação, no prazer e na autoimagem genital.
ESTENOSE VAGINAL
A estenose vaginal é uma complicação comum que pode ocorrer em até 50% -60% de mulheres após 3 anos de acompanhamento após um câncer ginecológico, tratado com radioterapia.
As sequelas anatômicas e funcionais de longo prazo da radioterapia podem ser percebidas por redução da vascularização e lubrificação, perda da elasticidade do tecido, atenuação do densidade da parede vaginal, atrofia da genitália interna e externa, e retração do intróito vaginal, dispareunia e sangramento pós-coito.
O LED azul tem efeito de reparação tecidual seguro, auxilia na modulação de fibroblastos e produção de colágeno, o que sugere seu potencial na prevenção e tratamento da fibrose. O tratamento pode associar LED, Radiofrequencia, uso de dilatdores e terapia manual.
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