A laserterapia vem sendo empregada mundialmente para prevenção e tratamento de diversas afecções, a primeira publicação sobre Laser data de 1958 no artigo de L. Schawlow e C. H. Townes, e desde então são realizadas pesquisas sobre sua ação terapêutica.
O laser de baixa intensidade (fotobiomodulação) não produz calor e pode ser aplicado de forma não invasiva, possui uma incidência muito baixa de efeitos adversos tornando-o um recurso seguro. Pode ser visível ou invisível (infravermelho), com comprimento de onda variando entre 600 nm a 1000 nm, seus efeitos fisiológicos irão depender do tipo luz, da técnica de aplicação (pontual, varredura ou sistêmica – ILIB) e da dosimetria (comprimento da onda, densidade de energia em Joules por cm², potência e tempo da aplicação).
Efeitos terapêuticos promovidos pelo laser: analgésico, anti-inflamatório, anti-oxidante, vasodilatador, aumento do fluxo sanguíneo e angiogênse, melhora da perfusão e nutrição tecidual, neurogênese e regeneração de nervos periféricos, ativação sistema imunológico, produção de colágeno, cicatrização e regeneração tecidual, liberação de endorfinas – sensação de bem estar.
Aplicações clínicas da fotobiomodulação na Fisioterapia Pélvica:
- Dor genito-pélvica
- Ponto gatilho miofascial
- Neuropatia
- Vaginismo
- Vulvodínia
- Mucosite vaginal
- Estreitamento do canal vaginal
- Sindrome genito-urinária da menopausa
- Episiotomia, cesariana e laceração perineal
- Fissura mamária, vulvar, vaginal e anal
- Anismus
- Radiodermite anal
- Doença hemorroidária, etc.
Como podemos perceber o laser é um recurso de ampla aplicabilidade por possuir efeitos terapêuticos diversos. É eficiente e seguro, possibilita o alívio da dor, e agiliza a evolução do quadro clínico paciente.