Estudos apontam que a infecção do trato urinário (ITU) é uma das mais comuns na clínica médica, sendo a segunda forma de infecção mais comum, perdendo apenas para as infecções respiratórias.
O trato urinário pode ser invadido por fungos, vírus e bactérias que chegam até o local por meio do sistema sanguíneo, linfático ou pela via ascendente. Pela via ascendente ocorre a migração de microrganismos da biota gastrointestinal para a uretra, bexiga, ureteres e nos casos mais graves até os rins.
A maioria dos casos de ITU é de origem bacteriana, sendo a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae os microrganismos mais encontrados nas uroculturas.
Os principais grupos de risco são crianças do sexo masculino, mulheres em idade fértil, gestantes e idosos de ambos os sexos. Havendo uma maior prevalência em mulheres do que em homens.
O diagnóstico das ITU é sempre feito em bases clínicas e laboratoriais. Como pode haver ou não presença de sintomas, a infeção é confirmada a partir da realização da urocultura. Em alguns casos ela é silenciosa e o quadro pode se agravar se não houver tratamento. O tratamento da ITU de origem bacteriana é feito por meio de antibióticos, mas a crescente resistência aos antimicrobianos tem acarretado dificuldades no controle de infecções. (Machado 2018)
Sinais e sintomas:
- Dores na bexiga, na parte inferior do abdômen, pélvis ou região genital
- Dor durante a micção ou durante a relação sexual
- Desejo persistente de urinar, micção frequente, necessidade frequente de urinar
- Desconforto na bexiga
- Incontinência urinária
- Urina escura, com sangue ou com odor desagradável
- Irritação ou sensibilidade vaginal
Fique atento, prevenir é melhor que remediar!