Transtorno do desejo/excitação
Transtorno de dor Genito Pélvica /Penetração
Transtorno do Orgasmo

As disfunções sexuais femininas são muito mais comuns do que imaginamos ou ouvimos falar. Não afetam apenas a qualidade de vida sexual das mulheres e de seus parceiros, mas também trazem prejuízos psicológicos e sociais. O silêncio, o cultivo de sentimentos como vergonha, medo, culpa, frustração, rejeição ou raiva, geram ansiedade e sofrimento, além de baixa auto estima.

Algumas disfunções podem ser tratadas pela fisioterapia, dentre elas, estão a dispareunia, o vaginismo, a vulvodínia, a flacidez vaginal (“vagina larga”), falta de lubrificação, o distúrbio de excitação, a infrequencia ou intensidade reduzida de sensações orgásticas e anorgasmia (ausência de orgasmo).

A dispareunia ou dor na relação sexual, é uma queixa comum entre as mulheres. Ela pode aparecer no momento da penetração ou durante o ato sexual e permanecer mesmo após o término da relação. Dentre as causas mais comuns de dor, destacam-se infecções, DSTs, atrofia, mal formações, falta de lubrificação, problemas urinários, intestinais, o vaginismo e a vulvodínia.

A abordagem fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas tem o intuito de orientar, esclarecer dúvidas, reduzir a dor, melhorar vascularização, a lubrificação, a coordenação, controle voluntário e força da musculatura do assoalho pélvico, além de normalizar a sensibilidade da região genital e a tensão muscular.

A fisioterapia tabalha para restabelecer a funcionalidade, possibilita que as pacientes consigam realizar o exame ginecológico com epéculo, ter relação sexual com penetração sem dor ou incômodo, recuperar o prazer e a qualidade de vida sexual.

As disfunções sexuais devem ser tratadas de forma multidisciplinar. O paciente deve ser acompanhado pelo fisioterapeuta, ginecologista, psicólogo e nutricionista.

Saiba mais sobre cada uma delas nos próximos posts!

Dra Viviane Ferraz Monteiro Fernandes

Especialista em Fisioterapia Pélvica, há mais de 12 anos
Crefito-11/158873-F